O uso do termo "pensamento" em Mt 22,34-40 à luz de Js 22,5 (LXX)

Autores

  • Dom Basílio da Silva Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Faculdade São Bento / RJ

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2022v3n5p130

Palavras-chave:

Jesus, Josué, Pensamento, Mateus, Sinótico

Resumo

O presente artigo aborda o problema da utilização do Livro de Josué pelos Evangelhos sinóticos, a partir da evidência lexicográfica do uso do substantivo "pensamento", presente em Js 22,5 (LXX) e Mt 22,34-40. Nestas perícopes, verifica-se uma dependência terminológica de duas perícopes do Antigo Testamento, conforme a versão da LXX, isto é, Dt 6,5; 11,13. A partir desta última, a formulação do amor a Deus por parte do povo eleito em Js 22,5 (LXX) possui uma enunciação mais breve, ou seja, com dois termos, em comparação com a de Dt 6,5 (LXX), que conta com três termos. Assim sendo, partindo da formulação mais breve presente em Mt 22,34-40 — e não necessariamente do problema da antiguidade dos Evangelhos, que tem no Evangelho de Marcos o seu elemento fontal unido à fonte Q —, os paralelos sinóticos de Mc 12,28-31 e Lc 10,25-28 são estudados considerando, por sua vez, o substantivo"força", cujo uso sinótico se fundamenta na formulação de Dt 6,5 (LXX). Com isto, verifica-se nos Evangelhos sinóticos uma conflação que garante a presença de Js 22,5 (LXX) nos Sinóticos.

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Publicado

2022-06-30

Edição

Seção

Artigos de Dossiê