A estrutura literária da Carta aos Gálatas à luz da Análise Retórica Bíblica Semítica

Autores

  • Waldecir Gonzaga Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2021v2n3p9

Palavras-chave:

Estrutura Literária, Carta aos Gálatas, Paulo, Análise Retórica Bíblica Semítica, Níveis e Figuras de Composição

Resumo

A Carta aos Gálatas, pelo seu conteúdo, tem sido intitulada por vários autores como a Magna Charta Libertatis Christianae. Sempre foi objeto de muitos comentários. Trata-se de uma das cartas paulinas mais bem aceitas pelas diversas tradições cristãs. Inclusive, foi tomada como “modelo” para as demais cartas (Marcião) e chamada de “muito amada” (Lutero). Trata-se de uma carta aceita como autenticamente paulina por católicos, ortodoxos e protestantes, sobrevivendo, inclusive, às críticas da escola de Tubinga. O presente artigo objetiva delimitar a estrutura da Carta aos Gálatas, à luz da Análise Retórica Bíblica Semítica. Esta não é uma tarefa tão fácil. Pelo contrário, trata-se de uma tarefa desafiadora e bastante árdua. Já feita por muitos, e cada um com conclusões diferentes, a nossa, com certeza, não tem a pretensão de esgotar a temática, mas, sim, de oferecer uma colaboração no campo das estruturas dos textos bíblicos, escritos sem indicação de capítulos e versículos. Trata-se de estabelecer onde começa e onde termina cada perícope dentro de cada sequência e do inteiro livro. Para tanto, seguiremos as regras do Método da Análise Retórica Bíblica Semítica, identificando os níveis e figuras de composição de nossa carta.

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Publicado

2021-07-25