Quando o próprio Deus abomina seus pastores
Uma análise de Ez 34,1-16.
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5na10Palavras-chave:
Sedecias, Ezequiel, falsos pastores, ética do saber cuidar, exílio da BabilôniaResumo
Deportado, já, na primeira leva à Babilônia, no ano de 597 a.C., por ocasião do cerco imposto ao governo do reino de Judá, Ezequiel não poupa tintas para criticar o modo da elite judaíta fazer política. Estamos nos anos de 597 a 587 a.C., período em que a província é governada por uma junta administrativa liderada por Sedecias. Sedecias frágil e manipulado pelas lideranças ao seu redor, mostra-se incapaz de evitar a catástrofe imposta pelos exércitos caldeus, no ano de 587 a.C. Sua morte é um exemplo da violência que se abateu sobre os habitantes, quando Nabucodonosor, em pessoa, comanda seu exército impondo total ruína da província. Compreender o teor das críticas ditas por Ezequiel e seu contexto histórico-social é o objetivo do artigo. Oportuno observar relativa preocupação pela ética do cuidado, ontem e hoje, como registra a introdução do artigo.