Revista Brasileira de Interpretação Bíblica
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<p>A<strong> Revista Brasileira de Interpretação Bíblica - <em>ReBiblica</em></strong> - nasceu de uma decisão conjunta dos professores-pesquisadores de Bíblia nos Programas de Estudos Pós-Graduados em Teologia e Ciências da Religião, afiliados à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE).<br /><strong><br />Periodicidade semestral.</strong></p>Departamento de Teologia - PUC-Riopt-BRRevista Brasileira de Interpretação Bíblica2596-2922Editorial
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Heitor Carlos Santos Utrini
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2024-12-202024-12-2051015Avaliadores “ad hoc” na revisão por pares
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<p>Os avaliadores que participaram da revisão por pares feitas para o processo seletivo de artigos submetidos à revista <em>ReBiblica</em> em <strong>2024</strong></p>Renan Xavier Soares
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2024-12-202024-12-2051012Apresentação do decimo número da Revista Rebíblica
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Heitor Carlos Santos Utrini
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2024-12-202024-12-2051011BURGGRAEVE, Roger. To Love Otherwise. Essays in Bible Philosophy and Ethics.
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<p>BURGGRAEVE, Roger.</p> <p><em>To Love Otherwise. Essays in Bible Philosophy and Ethics</em>.</p> <p>Leuven: Peeters, 2020. 346 pp. 16 x 23 cm. ISBN 9789042942165.</p>Marcus Aurélio Alves Mareano
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2024-12-192024-12-1951014Autoridade e [i]legitimidade do poder na narrativa exodal
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<p>Propõe-se um ensaio acerca da questão da autoridade e [i]legitimidade do poder na narrativa exodal, por meio de uma abordagem literário-teológica ajustada pela <em>análise narrativa</em>. Há de se investigar, no âmbito do <em>mundo narrado</em> na primeira parte do livro do Êxodo, o antagonismo entre YHWH e Faraó, tendo como mediação a perspectiva filosófico-conceitual de Arendt. Tal enfoque baseia-se no texto “que é autoridade?”, no qual concebe-se a autoridade como uma forma de poder fundamentada na aceitação e reconhecimento de uma hierarquia ou tradição, sendo obedecida sem necessidade de coerção ou persuasão, mas pelo reconhecimento da legitimidade moral do caráter de quem exerce a soberania. Assim, propõe-se analisar, com base no conceito tripartite de Arendt sobre poder, força e autoridade, as acepções filosóficas do antagonismo teológico entre YHWH e o faraó egípcio. Destarte, há de se demonstrar que o legislador-protagonista, em Ex 19,4-6, estabelece um contraste entre o caráter de YHWH e de Faraó como fundamento retórico da <em>aliança</em>. Esse contraste atesta a legitimidade do poder do SENHOR frente ao sistema opressivo do Egito. Conclui-se, então, que as ações de justiça ou injustiça dos soberanos determinam a legitimidade ou ilegitimidade do poder exercido por eles, fundamentando assim sua própria autoridade.</p>Petterson BreyRodrigo Serveli
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2024-11-082024-11-0851011910.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a08Elite e poder no último discurso de Jó (Jó 29-31)
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<p>O poema de Jó 29 a 31 configura-se literariamente como último discurso do personagem Jó. Neste discurso-poema em primeira pessoa, o personagem Jó descreve-se em relação a Deus e aos socialmente fragilizados: alguém sobre quem está a benção divina e que possui respeitabilidade jurídica ao portão da cidade, que age em benefício dos desfavorecidos como extensão da ação divina. À medida que seu status social se inverte, descreve sua relação com Deus e com a sociedade de forma distinta. O artigo analisa a construção retórica e poética das relações de poder entre Jó (elite), Deus e os socialmente fragilizados de modo a legitimar a posição social da elite. Parte-se da caracterização da elite, de uma possível localização histórico-social do texto e do apontamento de como percepções elitistas e relações de poder podem ser vistas no poema. Por fim, demonstra-se a retórica da legitimação da elite em três dimensões: religiosa, ao outorgar a benção divina à ação do personagem Jó; social, em que a estabilidade e coesão social depende do reconhecimento das funções; e moral, em que determinadas ações são descritas como virtude da elite.</p>Lucas Merlo Nascimento
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2024-11-042024-11-0451011310.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a07A autoridade do “Chifre Exaltado” no Sl 148
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<p>Qual seria a razão do autor sagrado ao sublinhar a realidade do “chifre exaltado” no final do Salmo 148? A resposta para esta pergunta propiciará uma compreensão mais profunda a respeito desta oração que vincula os seres celestiais, terrestres e subterrâneos, imersos em uma liturgia cósmica que visa adorar o Criador em um intenso e harmônico hino de louvor, no qual ninguém e nada é dispensado desta exaltação. Em sua extraordinária estrutura, o hino revela uma admirável visão de Deus e do mundo pertencente ao orante, que não sabe ver a existência em três realidades estanques, indiferentes e/ou rivais entre si. O presente artigo, ao estudar a imagem do “chifre exaltado”, por meio dos conhecimentos bíblicos e arqueológicos, terá como finalidade evidenciar, a verdade que jamais poderá se tornar um clichê, aquela que declara o quanto toda a criação está interligada visceralmente. Porquanto, desrespeitar tal axioma é produzir um mundo doente, cheio de pessoas fragmentadas em seus caráteres, vitimadas por síndromes tripolares.</p>Pedro da Silva MoraisRenato Gonçalves da Silva
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2024-10-012024-10-0151012010.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a01O Poder do Reino de Deus (Marcos 8,34-9,1)
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<p>A tese deste artigo é que a aproximação poderosa do Reino de Deus anunciada em Mc 9,1 ocorre na crucificação de Jesus enquanto eixo do evento messiânico libertador. O dito de Mc 9,1 oferece uma contribuição importante para a compreensão do conceito de poder no Evangelho de Marcos, além de sugerir uma revisão da concepção apocalíptica binária da história da salvação, mediante a qual a história humana é meramente provisória, uma história imanente que apenas serve de suporte à história transcendental do Reino de Deus. Mediante a discussão das principais interpretações do dito de Jesus em 9,1 o artigo apresenta uma leitura da textualidade da perícope e uma série de argumentos conceituais e hermenêuticos para justificar a sua tese. O conceito de poder defendido no artigo é o de poder enquanto serviço libertador, enquanto solidariedade transformadora que se opõe ao conceito e prática do poder enquanto dominação, conquista e assujeitamento.</p>Julio Paulo Tavares Mantovani Zabatiero
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2024-12-192024-12-1951011810.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a09O poder da fé que cura
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<p style="font-weight: 400;">O artigo explora a atividade exorcística de Jesus e a incapacidade dos discípulos em realizar a expulsão de um espírito impuro, conforme relatado em Mc 9,14-29. O ponto de partida é o estudo do contexto religioso da época e como isso influenciou a percepção da autoridade de Jesus e a questão dos milagres. O foco principal da análise do artigo é a compreensão do conceito do Reino de Deus e a relação entre Jesus e seus discípulos. A inauguração do Reino não é fruto da atividade humana, mas tem origem no próprio Deus e deve ser acolhido como um dom por parte dos homens. Ele traz consigo uma série de consequências positivas para a vida das pessoas, dentre as quais, a eliminação das forças que agem para perturbar a vida humana. Além disso, o artigo explora a gradual inclusão dos discípulos no ministério de Jesus, evidenciando a falta de entendimento e a incredulidade deles em relação ao projeto de Jesus, especialmente durante os anúncios de sua paixão. O fracasso dos discípulos em exorcizar um espírito impuro ressalta a ideia de que a fé em Jesus e a oração são fundamentais para a ação divina.</p>Heitor Carlos Santos Utrini
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2024-12-192024-12-1951012310.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a11A autoridade do Apóstolo André no Quarto Evangelho
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<p>O artigo visa aprofundar, através da análise narrativa, a autoridade do apóstolo André no Quarto Evangelho, sendo articulado em três pontos, onde no primeiro, destaca-se a presença deste apóstolo nos Evangelhos Sinóticos, mostrando que encontramos André inserido no grupo simbólico dos Doze no segundo lugar na lista de Mateus (Mt 10, 2-4) e de Lucas (Lc 6, 14-16) e na quarta posição em Marcos (Mc 3, 16-18) e nos Atos dos Apóstolos (At 1, 13-14), mostrando assim, um sinal particular da autoridade que ele tinha junto à comunidade primitiva. No segundo e terceiro ponto, destaca-se a presença de André no Quarto Evangelho, onde ele é recordado: no início, no episódio de sua separação do Batista e no começo do seu seguimento a Jesus; no centro, pelo milagre da multiplicação dos pães e peixes, seguido do abandono de alguns discípulos e a confirmação no seguimento do grupo dos Doze, que permanecem (Jo 6, 67-71) e, no final, quando os Doze, estão envolvidos nos últimos momentos dramáticos da etapa final da missão salvadora de Jesus. Assim, André confirma sua autoridade no Quarto Evangelho, sendo o “primeiro a ser chamado”, o primeiro que confessou o Messias e o primeiro também a glorificar o Senhor.</p>Osmar Debatin
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2024-10-092024-10-0951011710.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a03A autoridade da pregação do Cristo Crucificado em 1Cor 1,18-25
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<p>O tema da cruz de Cristo, ou do Crucificado, ainda se mostra de trato delicado entre os cristãos em geral. Há aqueles que preferem pautar sua cristologia sobre o aspecto triunfalista, ou seja, no Cristo ressuscitado; mas há outros que depositam sua reflexão sob a ótica da estaurologia, isto é, a partir da Cruz. É sobre esta última perspectiva que este estudo se debruça. Tem como escopo fazer uma reflexão teológica, fundamentada na Sagrada Escritura, a partir da cruz de Cristo e sob a perspectiva da autoridade que esta confere à pregação cristã. Como primeiro passo do trabalho, faz-se uma análise exegética de 1Cor 1,18-25, oferecendo texto grego e tradução, usando algumas etapas do Método Histórico-Crítico, para que, ao aproximar-se do texto bíblico, se consiga identificar os elementos que enriqueçam a reflexão bíblico-teológica. A seguir, a partir da exegese realizada, oferece-se uma trajetória da presença do tema da cruz desde a Igreja nascente até os dias atuais. Sob uma abordagem através da história dos efeitos do texto, analisa-se a cruz de Cristo, apresentando-a como marca eclesial através da história, como também o Crucificado como aquele que confere autoridade ao anúncio da Igreja. Reflete-se ainda a respeito da ação pastoral da Igreja a partir da mensagem do Cristo Crucificado, escândalo e loucura para alguns, mas que, na verdade, é salvação para a humanidade.</p>Waldecir GonzagaMarcelo Lessa
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2024-10-092024-10-0951012510.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a02Sinédrio e o exercício do poder História, estrutura e missão
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<p>O Sinédrio era um conselho formado por lideranças de Judá ativamente atuante à época de Jesus. O período intertestamentário descreve um Conselho formado por nobres de Judá e liderado pela casta sacerdotal. O ingresso do partido dos fariseus permitirá que as questões do povo em geral tivessem ressonância dentro do Sinédrio. Os Evangelhos deixam transparecer que não havia hegemonia entre os membros do Sinédrio, mas forte tensão entre eles, principalmente nas narrativas do Quarto Evangelho. As tradições de Flávio Josefo e da Misná, junto com os Evangelhos apresentam discrepâncias quanto a origem, composição e atuação do Sinédrio. Aqui se deseja apresentar a sua história e, por meio desta, compreender como desenvolveu e atuou a autoridade judaica do período persa ao romano. Passando do exercício de um governo teocrático, com plenos poderes, a um poder atenuado à época romana e o seu destino após as revoltas judaicas de 70 e 135 d.C.</p>Gilvan Leite de Araújo
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2024-12-182024-12-1851010.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a10Vítimas do autoritarismo religioso nos dias de Jesus
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<p>Além de um sistema político administrativo muito bem articulado pelo império romano, com claras evidências de violação do direito e da justiça, o primeiro século presenciou a injustiça através de mecanismos de exclusão, fruto do discurso religioso institucionalizado. A leitura deste ambiente colabora com o tema aqui discutido na medida em que cria percepções possíveis a respeito do mundo do Novo Testamento e de sua relação com seus primeiros leitores, certamente tomados pelos desafios de lidar com a injustiça, e esta revestida pelas imposições dos que advogavam o direito de portadores da verdade a respeito da vontade de Iahweh e de suas formas de relação. Via de regra, a argumentação dos detentores deste tipo de discurso era respaldada pelo binômio Templo-Torá (lei), cujas vítimas eram aqueles e aquelas que já se encontravam em situações de vulnerabilidade não acidental, mas provocada pelas táticas de governo dos romanos e de seus aliados, incluindo a religião institucionalizada e seus representantes. Do ponto de vista metodológico, os temas serão abordados por meio de uma metodologia de leitura sócio-histórica, com algumas anotações incipientes de uma Teologia Bíblica dos Evangelhos já consolidada, centrada no relacionamento de Jesus com o autoritarismo político e social da época.</p>Flávio Henrique de Oliveira Silva
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2024-12-202024-12-2051011910.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a12Aspectos textuais e narrativos em Nm 13
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<p>No livro de Números foram combinadas tradições diferentes, mas o seu tema central está fundamentado em Nm 13,1–14,45: a) A morte dos filhos de Israel, que fizeram a experiência do êxodo do Egito e da aliança do Sinai; b) A posse de Canaã pela nova geração, isto é, dos que estavam abaixo de vinte anos ou que nasceram no deserto. Moisés, antes de morrer e de ser sucedido por Josué (Dt 34), renovou a aliança com o “novo Israel” (Dt 28,69–30,20), a fim de que essa geração, forjada no deserto, tivesse o conhecimento necessário e capaz de determinar o seu comportamento condizente com a vontade de YHWH em Canaã. Com base nessa percepção, o presente artigo, articulado em seis tópicos, ocupa-se de Nm 13 e, fazendo uso de abordagens diacrônicas e sincrônicas, pretende elucidar singularidades e intercessões desse capítulo com outras partes do livro de Números, bem como, sob certos aspectos, com os demais livros da Tôrâ. Espera-se, além disso, oferecer uma contribuição para o avanço das pesquisas exegético-teológicas sobre o tema do dom/conquista da terra de Canaã, favorecendo, um pouco mais, o interesse pela leitura e estudo do livro de Números.</p>Leonardo Agostini Fernandes
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2024-11-042024-11-0451013310.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a06Moisés e Aarão como mediadores no enredo da crise de Cades (Números 13–14)
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<p>O objetivo deste artigo foi analisar a estrutura e o enredo da crise de Cades (Números 13–14) a partir da análise narrativa, discutindo as repetições do texto com base na teoria literária. A perícope foi analisada como integrante de uma sequência literária de conflitos no deserto (Números 11,1–21,9). A proposta de sua estrutura partiu das cenas-tipo das campanhas de herança e dos relatos de conflito pós-Sinai, bem como da consideração das cenas a partir de um paralelismo quiástico. A análise do enredo revelou um modelo construído como uma complexa unidade ao redor da obediência e desobediência a Yhwh, mesmo sendo uma perícope compósita, legitimando as instâncias de mediação junto ao povo: Moisés e Aarão. A análise da repetição presente no duplo discurso de veredicto revela que a repetição ilustra a arte, sofisticação, e serve como fundamento para a unidade de um relato analisado à luz da teoria literária.</p> <p> </p>Fabrizio Zandonadi Catenassi
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2024-10-292024-10-2951013310.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a05Uma análise da expressão “Reino de Deus” de Mateus 6,33
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<p>A Análise do Discurso pode ser utilizada como base teórica para análise do texto bíblico com eficiência e trazendo resultados diferentes dos encontrados nos comentários bíblicos tradicionais, principalmente porque o seu ferramental leva à análise de conceitos como: ideologia, formação ideológica (FI) e formações discursivas (FDs) e seus correlatos, os quais são observados com base nas condições de produção (CPs) do discurso. Com base nesta teoria, este artigo se propõe a analisar expressão “reino de Deus” de Mateus 6,33. Para isso, é exposto o dispositivo analítico utilizado na análise antes de sua realização no tópico final, a qual revela o interdiscurso com o sistema imperialista romano, sendo este o que permite o efeito de sentido da expressão para o contexto e para hoje. Essa expressão é a afirmação de que o “reino de Deus” é maior e mais justo do que o romano, além disso, este reino é do verdadeiro rei, Jesus. Este trabalho tem o intuito de analisar esses efeitos de sentidos e observar a constituição discursiva deste discurso.</p>Éder Wilton Gustavo Felix CaladoRosemeri Passos Baltazar Machado
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2024-10-102024-10-1051011710.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a04