Uma nova edição crítica da Bíblia Hebraica
DOI:
https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2021v2n4p271Palabras clave:
Bíblia Hebraica, Levítico, Aparato crítico, Crítica textual, MassoráResumen
Este artigo tem como finalidade apresentar o novo fascículo da obra multivolume Biblia Hebraica Quinta (BHQ), sucessora da Biblia Hebraica Stuttgartensia (BHS). Antes de apresentar o projeto editorial da BHQ (ainda incompleto, com apenas oito fascículos publicados dos vinte e três programados), este artigo explica por que esta nova edição crítica da Bíblia Hebraica é chamada de “Quinta”. Para isso, percorre rapidamente o histórico das edições críticas anteriores (BHK1-2-3 e BHS). Em seguida, faz uma apresentação geral do projeto da BHQ e a compara com a BHS, nos seguintes aspectos: o aparato crítico e o comentário a ele, as massorás e as notas a elas. O aparato crítico, totalmente reformulado, tem novas siglas, utiliza novos manuscritos e, graças às novas tecnologias gráficas, incorpora novos recursos. Uma sessão dedicada a discutir as variantes textuais traz uma síntese do veredito do comitê editorial para cada caso contemplado no aparto crítico. As duas massorás (a magna e a parva) são igualmente discutidas e comentadas em sessões específicas de cada fascículo. Para que o leitor compreenda com mais clareza as mudanças desta nova edição crítica, o artigo toma como exemplo o caso de Lv 1,7: são transcritas e traduzidas algumas porções do fascículo, que deixam claros os avanços na discussão e na avaliação dos manuscritos, bem como a nova diagramação e os novos recursos disponibilizados na BHQ.