A autoridade do “Chifre Exaltado” no Sl 148

a ecoteologia do “chifre tridimensional” presente no louvor cósmico.

Autores

  • Pedro da Silva Morais Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP
  • Renato Gonçalves da Silva Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.46859/PUCRio.Acad.ReBiblica.2596-2922.2024v5n10a01

Palavras-chave:

Chifres-árvores, Salmo 148, Autoridade do louvor cósmico, Petróglifos. Síndrome tripolar

Resumo

Qual seria a razão do autor sagrado ao sublinhar a realidade do “chifre exaltado” no final do Salmo 148? A resposta para esta pergunta propiciará uma compreensão mais profunda a respeito desta oração que vincula os seres celestiais, terrestres e subterrâneos, imersos em uma liturgia cósmica que visa adorar o Criador em um intenso e harmônico hino de louvor, no qual ninguém e nada é dispensado desta exaltação. Em sua extraordinária estrutura, o hino revela uma admirável visão de Deus e do mundo pertencente ao orante, que não sabe ver a existência em três realidades estanques, indiferentes e/ou rivais entre si. O presente artigo, ao estudar a imagem do “chifre exaltado”, por meio dos conhecimentos bíblicos e arqueológicos, terá como finalidade evidenciar, a verdade que jamais poderá se tornar um clichê, aquela que declara o quanto toda a criação está interligada visceralmente. Porquanto, desrespeitar tal axioma é produzir um mundo doente, cheio de pessoas fragmentadas em seus caráteres, vitimadas por síndromes tripolares.

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Publicado

2024-10-01

Edição

Seção

Artigos de Dossiê